28.2.08

Minha 1ª vez (ui!)

Eu já estou tão acostumada à Buatchy, que outro dia fiquei tentando lembrar como eu vim parar aqui. Como foi minha 1ª vez (ui!).

Eu costumava frequentar uma outra balada aqui em Neverland.

A balada nem era sascoisatôda, mas eu pegava o Barman e, além de dar uns sarros maravilhosos, ele também me dava bebida grátis! Adoro!

Mas então... eu não era a única que ia nessa festa. O Menino (sim, menino. Homem só depois de 21 anos - sim, ele tinha menos de 21, e daí? Você paga minhas contas?) que eu ficava também batia ponto lá.

Que fazer? Como conciliar os interesses?

Psicologia e Administração, claro. Os dois cursos que apareceram em primeiro lugar quando eu fiz orientação vocacional, mas acabei fazendo NADA, pois não me sinto suficientemente madura para escolher qualquer coisa que exija um compromisso meu de mais de 24 horas.

Voltando...

Eu precisava convencer os dois de que eu não os estava manejando. Sente só a profundidade da (não é o que você está pensando) tese da garota!

Ou seja: eu convenci o Barman que ele não deveria misturar trabalho com vida pessoal. Quer dizer... não 100%. Porque dar bebida pra mim ele podia.

Aí o que a gente fazia? Ia pro armazém e morria de se agarrar!

Resultado: não me queimava com o Menino e o nosso sexo casual ainda ganhava pontos no fator adrenalina.

Já com o Menino, as coisas eram ainda mais fáceis, porque , né? Menino é só contrariar que fica doidinho!

O que eu fazia? Não dava nem confiança pro garoto da porta da boate pra dentro, e ele ficava louco! Aí da porta pra fora era um dentro-fora-dentro-fora sem fim!

Resultado: não me queimava com o Barman (e não perdia a bebida grátis) e ainda dava uma (ui!) de difícil, o que funciona muito bem com os adolescentes do sexo masculino que estão entre os 15 e os 60 anos (sim, o homem tem essa fase um pouco *cof* prolongada).

Até que uma vez eu fui nessa balada e meu Barman não estava no seu devido balcão. "Aposto que está se agarrando no armazém" - pensei.

Aí fico de longe, olhando pra porta, esperando pra ver quem sai de lá.

E me sai UM CARA.

E o meu queixo caiu do alto dos meus 1,70cm (de salto, of course).

E lá volta o bartender garanhão pro balcão, provavelmente com o maior bafo de pica, mas sem perder a pose.

Olhei pra ele, e a única coisa que me vinha na cabeça era: "eu quero ser assim quando eu crescer!! EU QUERO CAUSAR NA BUATCHY!"

Foi aí que eu encontrei com o Alex, um amigo que mora perto de mim, e disse que tinha uma nova meta na minha vida: trabalhar em uma boate!

Por coincidência, ele tinha acabado de conseguir um "bico" de chapeleiro em um estabelecimento que inaugurava em algumas semanas, e a dona estava buscando uma tequileira.

Oi? Destino? Olha eu aqui!

E foi assim que eu entrei nessa vida!

Por isso, hoje quero mandar um beijo pro Barman, pro Menino, pro Alex e especialmente pra Mme. Lu, que acreditou que eu tenho um PUTA potencial e me deu essa chance.

Obrigada!

3 comments:

Anônimo disse...

MiLLA TequiLLA!
Deixa eu chupar seu limão? E lamber seu sal? HAhahAHHAHAah

Minha querida amiga Milla, desde sempre minha companheira dos eventos high-society ... Te adoro. Ainda mais agora que te vejo desfilando pelos salões da B.U.A.T.C.H.Y.!

Que a musica nunca pare, que o alcool nunca se esgote e que os bofes se multipliquem!

BJo

Gustavo B. disse...

Vou logo avisando que eu NÃO sou esse Barman!!!

Lele Rizzo disse...

IDALA...