17.3.08

Boca Seca

Sobre aquela história que comecei a contar outro dia, terminarei em outra oportunidade já que me renderam boas noites....






Mas hoje gostaria muito de desabafar com vocês o quanto é árduo o trabalho de amar. Eis a minha base do que é amor:




Eu amo, amo profundamente e amo porque quero amar, não porque devo.




Confio no amor e deixo a vida levar com a sua melhor forma. Quando me perguntam como vai a minha vida, respondo que vai conforme Deus manda ir. É como se as coisas viessem e por elas eu fosse passando, aceitando ou não os seus percursos e a maneira delas virem.




Me confesso como uma desiludida, não acredito em fantasias (só as sexuais), não existe príncipe encantado e eu não sou nenhuma princesa, pelo contrário, sou algo tão livre de pré conceitos que todos podem estranhar o modo com que lido com tudo.




E com isso, acabei perdendo o ruma das coisas, do que me faz feliz, deixei-me levar pela crença de que o natural é melhor, que faço aquilo que quero e não que deva. Mas acabei perdendo aquilo que preciso e que tenho como mais importante na minha vida.




Sofro.




Sofro, mas não de forma calada, sofro de forma inquieta, e até mesmo exigente.


Não tenho medo de arriscar, tudo para parar de sofrer, já que a sensação de frio que isso provoca me corrói, me acaba.




Não sou a mocinha, sou a bandida que paga pelos seus erros. Sou a que vacila e implora por perdão.


Não deixarei de ser bandida, mas me vestirei de princesa para continuar a viver da forma que espero.




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