O mapa-mundi

Vocês viram aquele bololô que está rolando ali no alto entre a Colômbia e o Equador, certo?

Também deu pra sacar que o Chaves está bancando vizinha faladeira que quer mais é ver o circo pegar fogo, enquanto casal cai no pau. Se duvidar é ainda aquela que joga terra em cima. E logo seguida vem o Brasil bancar o padre da paróquia que todo mundo da cidadezinha do interior chama na hora do pau-comendo-solto-na-casa-de-Noca para tentar por panos quentes, apesar de ninguém ali ser santo.

Mas uma coisa não dá pra perdoar: O que foi o Celso Amorim fazendo a coletiva de imprensa em frente a vários mapas-mundi ou pelo menos 4 de papel, tipo aqueles que se compra em banca de jornal? E ainda por cima com inscrições em inglês nada contra o idioma!

Se vocês se comportarem direitinho...

Parecia gabinete de diretora do ginásio primário hoje em dia é ensino fundamental, né?. Deu até vergonha quando eu liguei a tv no Bom Dia Brasil e ví aquilo. Ardeu os olhos.

Quando um representante do Governo Americano vai fazer um pronunciamento, se vocês botarem reparo vão ver lá no fundo um painel com “The White House” escrito e um desenho da Casa Branca que mais parece o Castelo da Cinderella, mas que dá um “Q” a mais, um tom mais oficioso, solene e elegante à coisa.

Podia ser um painel de madeira ou acrílico, ou até mesmo uma bandeira. Mas mapa- mundi de papel é muito esculacho. Será que o governo gastou tanto assim com os cartões corporativos que não sobrou nem pra um simples painelzinho escrito Itamaraty ou com o nome do ministério Relações Exteriores no fundo?

Assim não dá...