O triângulo

Hi, people!

Como foi a Páscoa de vocês? Comeram muitos ovinhos? (hihi)

Pensaram no real sentido da Páscoa, enquanto enchiam o bucho de chocolate? Em Jesus Cristo, que morreu para nos salvar?

Não? Então fodam-se. Eu pensei.

E apesar do começo religioso, esse post vai ter tanta putaria quanto os outros, porque né? My name is Tequila. Milla Tequila.

Aí que tinha um menino que frequentava sempre a minha casa, na época que eu morava com mais 5 amigos.

Ele era amigo de todos, e era um gatchênho. E eu, que não tou morta, me jogava de com força. Mas assim... de brincadeira, sabe? (sei..)

Era um joguinho. Ele chegava lá em casa, e a gente ficava se provocando, em tom de brincadeira... tipo:

Eu: Hum... gostei da calça nova.
Ele: Gostou, né? Precisa ver o conteúdo.

E nunca passava dessas coisas.

Até que um dia... ele toca a campainha e eu vou atender. A luz da antesala apagada, a do hall idem, ele me pega, me levanta, enrosca minhas pernas atrás das costas dele, me senta na cômoda que tem na entrada e... o melhor beijo ever!

Aí não sei porque, eu resolvi alí, na hora, que aquilo seria nosso segredo. Entramos na sala como se nada tivesse acontecido, todo mundo lá e ninguém desconfiou.

Coisa de uma hora depois ele disse: "bom gente, já vou..." - e deu uma olhada significativa pra mim. Ouvi a porta batendo e uns minutinhos depois saí. Ele tava lá na escada, me esperando. Subimos até o último andar, que estava desocupado, e agarro vai, agarro vem, a gente ali deitado no chão, mão naquilo, aquilo na mão... escutamos (não sei como!) o barulho do elevador. Olhamos um pra cara do outro, com uma expressão de "FUDEU!", e descemos as escadas em disparada, deixando tudo ali. Mochila, boné, sandálias...

Ele voltou sorrateiramente pra pegar e as pessoas alí, de costas pras escadas, abrindo a porta, nem perceberam.

Adoro adrenalina!

Quando não tinha ninguém em casa (coisa difícil, já que éramos 6 - um título de livro!), íamos pro meu quarto com sorvete, ou gelo, ou halls... era sempre assim! Tapas, mordidas...

Falando em mordida, a gente sempre deixou claro que não rolava exclusividade. Inclusive, a gente achava o máximo ver o outro ficando na balada com alguém, quando a noite terminava com nós dois juntos em alguma cama.

Aí um dia ele me deu uma mordida na bunda que ficou rooooooxo! E no outro dia eu ia pra outra cidade encontrar meu outro affair. Cheguei ali com a bunda rôxa e fiz a egípcia. Heh. Ele também não perguntou nada.

Mas eu miacabei foi num dia que eu depilei o triângulo perfeitinho, sabe? Porque na época eu não me preocupava tanto com o design, só com a higiene. Caprichei só pra agradar. Aí perguntei: "e aí, gostou?" E ele: "de que?" e eu: "da minha depilação, ué! Fiz só pra você" Ele: "E tem que depilar pra ficar assim???" Eu: "Claro, néam? Dã! Você acha que a gente nasce com o triângulo perfeitinho?" Ele: "Ah, minha ex-namorada sim!"

Gentéam... palmas pra essa vadia, que conseguiu fazer o namorado pensar que o triângulo isósceles que ela tem no meio das pernas não exigia segundos intermináveis de dor de 15 em 15 dias?

Musa.

Falando em triângulo, lembrei do dia em que conheci um homem maravilhoso do Triângulo das Bermudas.

Não perdi tempo (bêbada!) e disse que se ele tirasse a bermuda eu mostrava meu triângulo! Heh.

Acho que ele se assustou. :(