O Menino voltou pra terra dele, mas antes disso a gente voltou a ficar - pra se despedir, sabe como é.
Foi tudo lindo, como sempre foi entre nós dois. Aquela coisa que ninguém sabe onde termina a amizade e começa o fica.
Porém, contudo, todavia, no meio da nossa despedida, nos empolgamos demais e a coisa foi... sem camisinha.
O pior que foi sem querer... eu tirei a camisinha pra fazer outras coisas (leia-se "boquete") e ele não se tocou, e na emoção da coisa, eu não vi onde o negócio ia parar... achei que ele tava só brincando... e foi!
Aí quando a gente se tocou, foi aquele desespero... eu fazendo cálculos, e descubro que... tchan-ran! Era meu 14º dia! O DIA FÉRTIL, SOMENTE.
Fomos atrás de farmácias de plantão pra comprar a pílula do dia seguinte, e só tinha uma, lá onde Judas perdeu as botas. Madrugada, um frio do caralho. Os dois a pé.
Chegando lá, a mulher diz que não vende sem receita. E eu não tenho acesso ao hospital, pra me fazerem uma.
Daí o Menino liga pra uma amiga dele, conterrânea, pra pedir ajuda. Acordamos a garota de madrugada e fomos pro hospital. Chegando lá, informam que a gente tem que ir em uma clínica, que só abre de manhã.
Tooooca todo mundo pra casa da garota, pra dormir um pouquinho até a hora que a clínica abre.
Chegando na clínica, a enfermeira avisa que é em outra clínica. E lá fomos todos pra outra clínica. Dessa vez, nos informam que a menina tem que fazer uma carteirinha de saúde, e precisa da documentação dela, que está... aonde, aonde? EM CASA.
Voltamos à casa dela, pegamos a documentação, fizemos a carteirinha e marcamos a consulta pro meio dia. Vale ressaltar que o "coito" foi às 5 da manhã. Eu e o Menino já estávamos escolhendo os nomes da criança.
Voltei lá ao meio dia com a garota, enquanto o Menino resolvia outros problemas de última hora (era o último dia dele aqui), e depois de sermos atendidas, a médica dá a pílula pra minha amiga tomar NA FRENTE DELA.
Gelamos.
Daí a menina fez que engoliu e, quando saímos, tirou a pílula do cantinho da boca e me deu! Hahaha!
Nojento? Pior uma gravidez indesejada, né?
Depois dessa, fiquei achando que o Menino não ia mais querer olhar na minha cara. Não por raiva, ou algo assim, porque os dois tiveram culpa, mas sim por medo-abuso-sei lá. Depois de uma noite dessas, né?
Mas não, ele foi um fofo, quis ficar o resto do tempo dele aqui comigo, disse que adoraria ter uma mulher como eu, mas que filho agora - MADONA MIA! - não.
Jantamos com os amigos dele, todos rindo muito da história, saímos pra uma baladinha (nada de álcool pra mim por hoje) e dormimos juntos (mas nada de sexo, por favor!). Ajudei ele com as malas e o acompanhei até o fim, na rodoviária, com direito a fotos e lágrimas.
Passei o dia inteiro triste com a falta dele, e à noite ele me ligou e passamos 20 minutos no telefone. DDI, viu?
Que saudades do meu Menino!
Ah, a médica disse que se a menstruação não vier em 2 semanas, minha amiga (eu, no caso) tem que fazer um teste de gravidez.
MEDO.
9.7.08
Ciao, Menino!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comments:
Menina Milla!!!
A pílula do dia seguinte vale por até 72 horas!! Não precisava correr tanto!!!
E Brasil é Brasil né não? Já tomei umas 4 vezes, nunca me pediram nada, até me ofereciam água!
Caraca!
Postar um comentário